sábado, 13 de novembro de 2010

Do amor que tanto tive...


Do amor que tanto tive,
não mais eu tenho!
Somente na lembrança, eu mantenho...
o amor que, em mim, Tão pouco vive.
.
Sinto o fogo que arde sem se ver,
rico de tantas contradições.
Mas tem quem o diga. Oh, Camões...
Do amor que tanto tinha, mas nada hoje tem á ter.
.
Se bem tenho, pouco sinto.
Mas se sinto, não finjo meu humor,
e embora eu finja, sei eu que minto,
.
Tentando enganar-me esse temor,
que nasce do nada, e assim, pressinto...
Mas, Tão contrario a se é o mesmo amor?